Um estudo com mais de 42 mil pessoas mostrou que o isolamento social e a solidão alteram proteínas ligadas à inflamação e ao sistema imunológico, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, AVC e mortalidade.

Avanços na medicina, hábitos mais saudáveis e maior acesso à informação podem explicar essa evolução. A pesquisa reforça a necessidade de políticas que promovam envelhecimento saudável e reavaliem o papel da população idosa na sociedade.

Utilizando o conceito de capacidade intrínseca da OMS, que avalia aspectos cognitivos, locomotores, psicológicos e sensoriais, os resultados sugerem que indivíduos de 70 anos atualmente se comparam, em saúde, aos de 60 anos de décadas anteriores.

À medida que aprendemos mais sobre as bases biológicas do envelhecimento cerebral, evidências sugerem que o exercício físico e uma dieta equilibrada podem ajudar a preservar a saúde da microglia e de outros tipos celulares, retardando o impacto do envelhecimento.

Já outras células gliais no hipotálamo, como os tanicitos, auxiliam na regulação da saciedade e do metabolismo, mas perdem eficiência com a idade, afetando os neurônios que controlam diretamente essas funções.