A canção retrata uma forma de despedida em um rompimento de uma relação amorosa.O personagem se prepara para ir embora como cuida de uma flor. Já adubou, se...

A canção retrata um personagem boêmio que, certa noite, sai entoando ébrio pela rua uma canção-seresta, que assusta toda a vizinhança. O velho apesar de desa...

Essa canção foi censurada pela ditadura, com desculpas pelos censores por, MAU GOSTO, pois o samba brincava com a pronúncia do paulista, 'táubua', 'automor...

A canção, é fonte de estudo e considerada como crônica em forma de música. No início dos anos de 1970, o Brasil vivia aquecimento econômico na construção civil na região Sudeste, e com um grande fluxo de migrantes de outras regiões do país. A poesia conta o dia comum na vida de um operário da construção civil, que acaba morto de modo trágico. Com ritmo bem construído e com todos os versos terminados com palavras proparoxítonas. Tanto substantivos como adjetivos que representam as ações que se passam na canção. Essas ações são percursos do operário ao longo do seu dia. “Amou daquela vez como se fosse a última/ Beijou sua mulher como se fosse a última/ E cada filho seu como se fosse o único/ E atravessou a rua com seu passo tímido/ Subiu a construção como se fosse máquina”

A canção descreve os sentimentos de um rapaz latino americano, comum, humilde sem dinheiro e nada satisfeito com o via durante a ditadura militar. Belchior fala diretamente com os seus ouvintes, da vida, sofrimento e realidade do povo, fora da canção: "Mas não se preocupe, meu amigo Com os horrores que lhe digo Isto é somente uma canção A vida realmente é diferente Quer dizer, ao vivo é muito pior" "Eu sou apenas um rapaz latino-americano Sem dinheiro no banco, sem parentes importantes E vindo do interior"