Prof.Nelson Cunha
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Prof.Nelson Cunha
@nelsoncunha27.bsky.social
Professor de Língua Portuguesa, Literatura e Redação, poeta de gaveta, palmeirense e antifascista. Além de tudo, uma metáfora ambulante.
Reposted by Prof.Nelson Cunha
Pessoal essa é a minha banda “Dkukas” vamos tocar sábado no “Savana” bairro jardins em São Paulo, a partir das 19:00
Bora!!!
October 24, 2024 at 12:24 PM
Um ideal se desdobra
em milhares de ideias recortadas num só ideário.
Assim, ninguém está só, mesmo que sozinho.

O que vale é o olhar diferente a cada tentáculo da ideia original que se é.
Mesmo não tendo sido nunca.

E se nunca um dia foi,
todo o sempre ele sempre será.
October 23, 2024 at 10:30 AM
Rodeado de feias rimas,
tento poemas nobres...
A realidade, porém,
me enche das mais pobres.

Em volta de mim não há poema:
há pés na garganta
e jogos de cena.
Que pena!
October 4, 2024 at 10:27 PM
Eu lhe disse um dia
que não sou de ficar,
eu sou só de ir...

E meu beijo de agora
é diferente de aqueles
que lhe beijaram um dia

porque o meu beijo
é só poesia.
October 2, 2024 at 12:19 PM
September 28, 2024 at 9:53 AM
A flor que é prima
que prima pelo que exala
e fala pelo que exprime,

quem dera?

Bem-vinda, Primavera.
September 22, 2024 at 3:23 PM
O cérebro é danado.
É um sol que faz o coração de lua.
Seus raios de emoção criam o romance
que dá ao coração o brilho do amor .

É. O cérebro é danado.
Esconde as emoções que sente
como crédito ao coração.
E este, desengonçado e esperto, deixa
que elas pulsem sem desmascarar o criador.
September 21, 2024 at 10:17 AM
De tanto te amar,
perdi esse tanto amor
em algum lugar que não te amei.

E se te amei tanto,
não foi tanto pra ser sempre.
Mas foi tanto amor,
que te amei como nunca.

E então te perdi
como se de fato um dia
tanto te tivesse tido.
September 20, 2024 at 12:26 PM
Meus poemas
não são para comprar
o pão de cada dia...

Meus poemas
oferecem só sonhos,
mas não os de padaria.
September 20, 2024 at 10:22 AM
Abstrato? O Amor é o substantivo mais concreto que existe.
Em seu nome, Páris nos legou o que é calcanhar de aquiles e viu seu reino sob as patas de um cavalo gigante.
No fim, o Amor triunfou e desenhou Roma a partir dos escombros da Tróia vencida.
E de Roma pra cá, mais tapas que beijos.
September 19, 2024 at 12:35 PM
O tempo, a seu tempo, faz esconder a dor. Não que deixe de doer.
Dói, mas fica escondida na necessidade de parecer que não dói.
E como dói a dor que não vai.
É o amor que se foi sem deixar de ficar...
September 19, 2024 at 1:38 AM
- Anjos são como etês. Não creio neles, mas que eles existem, existem.
- Anjos?
- Não, os etês. Os anjos se foram. Bateram asas quando a flor azul emudeceu.
September 19, 2024 at 1:34 AM
O ideal que me veste é tecido de pluralidades.
Meu olhar respeita os côncavos e os convexos sem estar nenhum e nem outro.
E também não tem medo de cara feia, mesmo que às vezes caminhe pelas concavidades em que o transverso se veste de convexidade.
É contraditório, eu sei. Mas tb é libertador.
September 19, 2024 at 1:31 AM
E se põe fogo na mata,
a desmata.
E se desmata a mata,
mata a mata.
E mata morta
é morte além da mata.
September 18, 2024 at 11:02 PM
Estou bem perto do que longe estive um dia. E isso porque o que conta na soma diminui a sobra...
September 18, 2024 at 10:57 PM
O tombo não pode ser maior que o corpo. Se ocorre, é cair no vazio. E cair no vazio é queda eterna.
No mais, é levantar-se e sacudir a poeira.
September 18, 2024 at 10:39 PM