Middle Finger Parade. Em Basileia, na Suíça, este ano especialmente dedicada a Donald Trump.

Entre essas estão a imprensa progressista e as instituições científicas que estão ambas na mira de Trump Co e merecem sobreviver. Infelizmente não podemos discriminar os nossos gestos e consumos de uma forma tão fina como gostaríamos, mas há que fazer estas distinções.

Se financiar o X ou a Tesla de Musk e a Amazon de Bezos corresponde a pregar pregos no caixão da democracia, não devemos esquecer que há instituições progressistas nos EUA que combatem do lado da justiça, dos direitos humanos e do conhecimento e que devem merecer a solidariedade internacional.

Vários amigos a quem mostrei o post de Trump perguntaram-me se tinha verificado a fonte. Mesmo para Trump parecia mau demais. Mas é a realidade que é má demais.

Talvez seja excessivamente optimista mas faz sentido, pois a verdade é que os EUA, devido a um egoísmo nacionalista que não nasceu com Trump, têm funcionado essencialmente como travões de decisões multilaterais que teriam sido benéficas para o mundo.

Sabíamos que a democracia era uma conquista difícil mas aprendemos agora que nunca a conquistamos.
Sabíamos que havia crueldade no mundo mas era escondida e negada por medo ou vergonha. Aprendemos agora a coisa mais surpreendente: que a desumanidade pode ser aclamada e colocada no topo dos altares.