Eu vi

Eu vi o pau caju

Parece mesmo um caju, essa talvez seja a pior parte

Minha experiência é de uma calourada de faculdade, por exemplo, mais aberta a questões sexuais mas que não sabe nem faz movimento de saber quem é o Ney Matogrosso (fica a pauta, some a construção), você mostra/explica, e poucos absorvem e levam pra frente, no geral a coisa some logo em seguida

O problema é que não parecem mais casos isolados, facilmente resolviveis (um ou outro que não sabe o que é Nepal, mas aprende e segue o baile), e sim algo sistêmico (uma galera que parece não fazer questão de aprender, ou não consegue absorver e guardar)

Mesmo onde “deveria” ser diferente

*adicione todas as questões de recorte de classe e raça, diferenciação rural/urbano, conservadorismo social

Eu acho justo uma preocupação com o limite disso (a resposta “mas eu conheço jovem que…”), mas o ponto é acertado: seja erosão da referência compartilhada, seja no sentido de uma americanização da juventude brasileira, que não era tão bitolada nessas coisas antigamente*

Vou te falar, acontece a mesma coisa comigo como substituto aqui no br, mas as vezes sinto que a coisa chegou num ponto que nem consigo me orgulhar muito porque só parece que é mais trabalho não/mal remunerado