Um tal de Francisco
banner
chicotxago.bsky.social
Um tal de Francisco
@chicotxago.bsky.social
Professor. Sociólogo

Pesquisas sobre Extrema Direita.

Segurança pública e mercados ilícitos.

Laboratório de Estudos da Violência e da Radicalização (LEVIR): https://www.instagram.com/levir.unilab


Alguns textos aqui: https://medium.com/@fvasconcelos_3
A crítica ao imperialismo não precisa flertar com o fascismo remodelado. A esquerda tem produção própria, tem grupos de estudo sérios. Falta escutá-los. O que Dugin oferece como geopolítica é, no fundo, um dispositivo ideológico reacionário disfarçado de realismo estratégico.
June 28, 2025 at 9:55 PM
Em suma, o evento aparenta ser mais uma oportunidade de um dispositivo discursivo que renova crítica e/ou cinicamente o repertório do fascismo para convergir pautas da esquerda com os imaginários de uma nova direita, tudo sob o a ideal do anti-imperialismo e do Brics.
June 28, 2025 at 9:24 PM
Isso é diferente de chamar e confrontar (como Breno Altman fez com Raphael Machado). Aqui, não há enfrentamento. Há uma convergência performada — e, com isso, uma armadilha discursiva que coopta pela afinidade, não pelo embate.
June 28, 2025 at 9:23 PM
Isso é diferente de chamar e confrontar (como Breno Altman fez com Raphael Machado). Aqui, não há enfrentamento. Há uma convergência performada — e, com isso, uma armadilha discursiva que coopta pela afinidade, não pelo embate.
June 28, 2025 at 9:23 PM
Ao dividir mesa com Dugin, mesmo que falando “só de BRICS”, Jabbour ajuda a legitimar uma figura que opera precisamente no entre-lugar entre a crítica ao imperialismo e os imaginários da nova extrema direita global.
June 28, 2025 at 9:23 PM
Esse “pós-fascismo” duginista, embora reformista de alguns aspectos do fascismo histórico, incorpora elementos da tradição fascista e os reinscreve num discurso anti-liberal e anti-globalista que pode seduzir setores da esquerda desorientados com a crise da globalização
June 28, 2025 at 9:22 PM
E Dugin não é só um “controverso” ou "suposto fascista". É um teórico e ideológo da nova direita europeia, articuladora da ideia de um “pós-fascismo”: não uma ruptura com o fascismo, mas uma atualização crítica e estratégica dele para o século XXI.
June 28, 2025 at 9:22 PM
Elias Jabbour vai respeitosamente apresentar seu ponto de vista sobre os BRICS. Não vai necessariamente polemizar ou confrontar. É justamente aí que mora o problema: abre-se um canal para o trânsito de repertórios entre ele e figuras como Dugin.
June 28, 2025 at 9:22 PM
direciona a causalidade dos problemas democráticos não ao esoterismo em si, mas à hegemonia do neoliberalismo e suas consequências.
January 30, 2025 at 6:23 PM
Mas o esoterismo é, em si mesmo, a causa de problemas para a democracia? À essa questão, Haanegraff propõe uma perspectiva crítica dos esoterismos de direita emergentes na política atual - Tradicionalismo, neopaganismo e conspiritualidade -, mas, ao mesmo tempo, de maneira pertinente,
January 30, 2025 at 6:23 PM
Haanegraff elabora questionamentos sobre como a desqualificação do esoterismo, como uma história oculta, faz parte de uma visão seletiva sobre os próprios contornos do Ocidente, que conduziu a uma exclusão de saberes e religiosidades, incluindo o Islamismo, como parte da história ocidental.
January 30, 2025 at 6:22 PM
objeto de estudo.
Os desafios iniciam pela própria característica do esoterismo: um conhecimento rejeitado pelo “eurocentrismo interno” ao Ocidente; recusado como o avesso do racional e do público, em especial desde as teses fundamentais e condenatórias da Escola de Frankfurt sobre o tema.
January 30, 2025 at 6:22 PM
O texto que ora traduzimos, originalmente uma palestra, é uma contribuição fundamental para o entendimento histórico e sociológico do esoterismo e sua relação com a política. Wouter Haanegraff apresenta uma síntese didática acerca das dificuldades de conceituar o esoterismo e levá-lo à sério como
January 30, 2025 at 6:22 PM
👀
January 9, 2025 at 5:48 PM
Dugin é o maior agente do suprafascismo, projeto de reforma crítico do fascismo. Ele joga com essa confusão, incorporando o essencial do projeto fascista para o nosso tempo e descartando o que não é bem visto ou estratégico.

Cai quem quer.
January 8, 2025 at 5:43 PM

Ele só esqueceu de dizer que o fascismo era um discurso nacional expansionista de retórica anti-imperialista (anti-Ocidente) e crítico da modernidade liberal.
January 8, 2025 at 5:43 PM
É também um militante da ideia de conspiração mundial de Georges Soros.

Como ele se abraça com um africano negro anticolonial, podemos esquecer que sempre caminhou ao lado de neofascistas históricos
January 8, 2025 at 5:43 PM
Ele concilia o pensamento antimoderno e a justificativa para mobilizações guerras; é iliberal inspirado em Martin Heidegger; é antidemocrático e anti-igualitário.

Ele busca romper com a separação esquerda-direita, apropriando-se de bandeiras de ambos os espectros.
January 8, 2025 at 5:42 PM