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Luigi Mangione voltou ao tribunal de Nova York nesta segunda-feira, dias antes de o assassinato do CEO da United Healthcare completar um ano, para uma nova audiência em que sua defesa tenta anular parte das provas reunidas contra ele. A sessão no Tribunal Criminal de Manhattan, uma corte estadual, ouvirá uma série de testemunhas sobre a validade de elementos-chave do processo. As oitivas podem se estender por toda a semana, segundo a Reuters. Oriente Médio: Presidente de Israel diz que vai considerar 'bem do Estado' para conceder indulto a Netanyahu Entenda: Combinação rara de fenômenos climáticos extremos na Ásia deixa mais de 1,2 mil mortos O réu, de 27 anos, é acusado de matar o executivo Brian Thompson, 50, baleado pelas costas enquanto caminhava para um hotel em Manhattan, em dezembro de 2024. Preso após uma caçada de cinco dias, Mangione enfrenta acusações de homicídio em segundo grau e posse ilegal de arma, e se declara inocente. A disputa jurídica nesta etapa se concentra na legalidade da apreensão de itens encontrados na mochila de Mangione quando ele foi detido em um McDonald’s na Pensilvânia. Entre eles, estão uma pistola 9 mm, um caderno com anotações sobre o crime e um conjunto de dispositivos eletrônicos. A defesa argumenta que o material foi recolhido sem mandado, em uma busca considerada inconstitucional. Também tenta impedir o uso de declarações feitas antes de o acusado ser informado de seus direitos. O caso ganhou grande repercussão e transformou Mangione em figura controversa, atraindo seguidores que defendem sua motivação alegadamente política e lotam o tribunal a cada audiência. Enquanto isso, a Promotoria afirma que as provas contra ele são robustas e que os procedimentos adotados pela polícia foram justificados por razões de segurança. As audiências desta semana devem reunir mais de 20 testemunhas antes de o juiz decidir se as provas contestadas poderão ou não ser apresentadas ao júri no julgamento.