Pós - ditadura, maldito corretor

Isso é uma discussão interessante Marcus: por vezes eu tenho a opinião de que a imprensa política brasileira se renovou pouco no pós - ditado, e continua trabalhando com um leque muito restrito de fontes

Eu não discordo da jaboticaba André, só acho que a jaboticaba tem explicações históricas, e nem todas ruins. Muito do que vivemos hoje é efeito perverso do que, em 88, se imaginou que seria um mecanismo possível para evitar outras ditadura.

youtu.be/zCXmj1MtpHE?...

Sobre essa contradição estou de pleno acordo e, para citar o Abranches, o "presidencialismo de coalizão" previsto em 88 de espelhou, de modo consideravelmente desfuncional, também no âmbito municipal

A substituição da lógica de comercialização do suporte físico (CD, DVD) parecia que ia inaugurar uma era de ouro do compartilhamento. Aconteceu meio o contrário, e o torrent foi morrendo aos poucos

Eu não discordo do problema, mas os efeitos da política local na resistência à ditadura não é um fator a ser desconsiderado na confecção de 88

Concordo, mas acho que tem uma razão histórica o fortalecimento dos legislativos locais. Que eles virariam o lugar privilegiado de reprodução de oligarquias locais e desidratariam toda dinâmica participativa prevista em 88 é outra tragédia

Eu sinceramente duvido bastante Marcus, porque tem coisas muito concretas em disputa: emendas, o avanço do legislativo sobre prerrogativas do executivo e do judiciário, banco master...

Não iria, e também não iria mudar nada

É sim uma jaboticaba, e com alguma razão de ser, já que a CF 88 delegou muito às municipalidades. O que o legislador não previu é que os instrumentos participativos e de controle social (conselhos, conferências municipais) seriam colonizados e esvaziados.

Aí sim!

Você tava no mítico Cave em BH né Rafa?

Saudades também Maria!

Com certeza André, mas esse aí tá no negacionismo puro