O quarteto de meio-campistas do Madrid, com Camavinga primeiro volante e Valverde meia-esquerda enquanto Bellingham e Modrić fazem a ponte com a dupla de ataque. Algumas das consequências óbvias: Menos cruzamentos que o habitual, menos apoios no lado do campo e um Mendy preso para Fede se soltar.

Começamos o Aston Villa x Bayern com um clássico de Unai Emery: Defesa em 4-4-2, somente bloqueia a linha de passe dos zagueiros mas pressiona fortemente conforme o adversário progride, linha alta e um campo cada vez menor.

Com a posse, o Atlético de Madrid segue com a saída de 3 que marca o jogo ofensivo do clube há muito tempo. Reinildo terceiro zagueiro, Molina ala, Llorente primeiro volante, De Paul na meia-direita mais recuado e Gallagher como o meia que melhor faz a ponte com Griezmann e os atacantes.

Atleti surpreendente e defende em 4-4-2 no Metropolitano, com Álvarez na zona Carvajal e Griezmann a frente, a dupla de ataque bloqueia a linha de passe ao Tchouaméni. As soluções do Real Madrid, com Bellingham, Modrić e Valverde revezando para baixar são respondidas com abordagens individualizadas.

Um dos objetivos do 3-4-3 que o City está desenvolvendo em 24-25 é o mesmo de qualquer time de Guardiola: Superioridade numérica sobre a última linha. Quando dominam, Bernardo e Gündo se distanciam de Kova e rasgam os intervalos zagueiro-lateral, um corredor para cada. Quanto mais homens, melhor.

O PSG de Luis Enrique em 3-2-5, com Zaire Emery próximo de Kang-in Lee, Barcola aberto na ponta, Désiré Doué como uma espécie de segundo atacante e Kolo Muani centroavante. Vitinha comanda tudo, é o cérebro para fazer o time progredir, controlar cada passo do rival e criar chances de perigo.

Em um dos jogos mais interessantes do fim de semana, o Napoli de Antonio Conte começa defendendo em 4-4-2 contra a Juve de Motta. Estão limitando Locatelli com o encaixe do McTominay e variando entre Politano e Anguissa quanto ao homem que salta para pressionar Cambiasso.

Estrutura básica da Atalanta para sair: De Roon desce para Djimsiti se projetar, alas colados na linha lateral para interagirem no triângulo com o zagueiro externo e o ponta, Lookman como opção por dentro, CDK nas costas do Rice e Retegui fixando a dupla de zaga.

A tônica do jogo continua a mesma: City usando os jogadores de centro para atrair os zagueiros exteriores da Internazionale. Claro que só funciona porque são atletas muito, muita acima da média na sua compreensão de ataque ao espaço (além de monstros físicos). Olhem até onde vai o Bisseck aqui:

Espetacular o Milan de Paulo Fonseca nos tiros de meta do Liverpool, sempre marcando em um 4-2-4 em bloco médio-alto. Isola o Gravenberch como 5 e induz o jogo por fora, levando ao esvaziamento do centro do campo e a constante bolas longas dos laterais aos pontas. Szobo e Mac Allister nulos.

A compactação em City x Brentford de um outro ponto de vista. O time de Guardiola pressiona em bloco próximo, o que pode até gerar maior exposição da linha defensiva, mas exige muito mais esforço com bola para superar os encaixes de Rodri e Gündogan por dentro. A distância do 9 ao 5 é inacreditável.